Mesmo com um "futebol" tímido e inseguro, cheio de nervosismo e com o corpo visivelmente dolorido, Ronaldo emocionou ontem no amistoso do Brasil com a Romênia, na sua definitiva despedida como jogador profissional de futebol, e também, vestindo a camisa da seleção brasileira, que carregou tantas vezes.
Ronaldo Nazário, que já foi conhecido como "Ronaldinho", em seguida simplesmente "Ronaldo" e depois ganhou o complemento de "Fenômeno"(e fez por merecer!), iniciou sua carreira como goleiro.
Se profissionalizou no cruzeiro e alcançou a fama como atleta no segundo semestre de 1993. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com quinze gols, em quatro edições.
Foi o mais jovem jogador a receber o prêmio de melhor jogador do mundo em 1996, com apenas 20 anos, repetindo a façanha em 1997, e depois com a volta triunfal em 2002.
Foi campeão das principais ligas e campeonatos nacionais e internacionais, inclusive com artilharia em campeonatos como Espanhol e Libertadores, além de ser o segundo maior artilheiro da seleção brasileiro, perdendo apenas para Pelé.
É um dos poucos jogadores que estiveram dos dois lados de duas grandes rivalidades europeias: ele defendeu os espanhóis Barcelona e Real Madrid e os milaneses Internazionale e Milan.
No meio de toda essa história, teve muitas lesões, as quais provavelmente fizeram com que o fenômeno encerrasse sua carreira mais cedo...uma lástima para os brasileiros e para o mundo do futebol.
Ronaldo e a esposa Bia Antony, iniciaram um projeto de uma ONG para crianças "Fenômenos", a qual apoiará o desenvolvimento delas, sem que tornem dependentes do auxílio indeterminadamente.
Ele é sem dúvida um capítulo a parte no futebol mundial, e vai fazer muita falta.
Me sinto feliz por ter tido a oportunidade de acompanhar essa carreira brilhante, de uma pessoa ímpar, especialíssima, que na minha opinião, deixa uma das sua maiores lições de vida: a HUMILDADE. Como ele, muito poucos! Fenomenal!
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